sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sobre o poder de mudança...


Segundo Hobbes (LEVIATÃ, 1651), dos poderes humanos o maior é aquele composto pelos poderes de vários homens, unidos por consentimento numa só pessoa, natural ou civil, que tem o uso de todos os seus poderes na dependência de sua vontade. É o caso do poder de um Estado. Na dependência da vontade de cada indivíduo, é o caso do poder de uma facção ou de várias facções coligadas. Daí segue que ter servidores é poder. Ter amigos é poder. Isso porque são forças unidas.

Considerando que, a "união faz a força", entendo que a possibilidade de realização de um povo unido em prol de um objetivo comum é Força realizadora. O entendimento desta premissa é ponto favorável na constituição de entidades do Terceiro Setor. O compromisso individual concatenado com a busca da coletividade, ou seja, faço o meu papel dentro de uma idéia de unidade para com os meus parceiros (colaboradores, monitores, voluntários, mantenedores, clientes, comunidade etc) é ponto de alavancagem que subsidiado pela aprendizagem em equipe torna as ações efetivas.

Minhas ações sociais são proporcionais às minhas percepções sociais. Só posso realizar em conjunto com a coletividade, o que considero perceptível. Assim, a busca por conhecimento sobre o que posso realizar na minha comunidade é ação propulsora de uma mudança pessoal duradoura na confecção de uma "colcha da fraternidade".

Com isso, a realização pessoal torna-se coletiva imbuída de um sentimento verdadeiro de auxílio ao próximo...palavras do Divino Mestre: "Amai ao próximo, como a ti mesmo." Cada qual dentro de sua especialização pode ofertar a sociedade uma parcela de contribuição, basta entender o seu papel dentro da coletividade. O caminho para a frutificação da ação social é eliminar a diversidade pela compreensão da igualdade entre os seres humanos.


Façamos o nosso papel, vamos utilizar a pequena parcela de poder que nos é de direito...


UNS PELOS OUTROS.


Iber Pancrácio

Consultor
FONTE: HOBBES, Thomas. Leviathan, or Matteer, Form and Power of a Commenweath Ecclesiastical and Civil, 1651.

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